Pulseirinhas coloridas, fininhas, feitas de silicone, baratinhas,vêm assustando muitas escolas e as famílias nos últimos meses.
E qual o motivo de tanto pavor?
As pulseirinhas de inocente não tem nada, é a chamada pulseirinhas do sexo. A principio, poderia parecer uma brincadeira ingênua, normal e saudável para essa época de descobertas da sexualidade, mas o que vem preocupando pais e educadores são as caricias envolvidas, a banalização da sexualidade e o uso das pulseiras por crianças de 10 anos de idade. Muitas vezes até inocentemente, pela onda do momento.
Acredito ser esta uma oportunidade para se falar de sexo, apenas proibir o uso das pulseiras pode ser necessário, mas nem sempre é eficaz. Os adolescentes neste momento precisa sim descobrir o próprio corpo, o sexo oposto, seus sentimentos e sua sexualidade - os jogos e as brincadeiras muitas vezes escondidas fazem parte deste processo de descoberta. Mas é preciso que exista responsabilidade e consciência.Tratar o sexo como algo banal, que pode ser vivido a qualquer momento,com varias pessoas não é uma experiência positiva. Nós pais e educadores precisamos ensinar que as relações interpessoais, o corpo e a sexualidade precisam ser trabalhados e vividos com cuidado,com ternura na idade e momento correto.
Vamos observar com mais cuidado como nossos jovens estão lidando com a sexualidade.os estímulos eróticos estão pra todo lado é na televisão, internet, musicas, filmes etc..
O dialogo e a comunicação passam a ser fundamentais nas relações familiares.